06 abril 2010


Debato-me com a esperança de que tudo volte a ser como antes, e com a raiva que ainda perdura no meu peito. Hoje apenas sei que não quero ver o teu rosto, hoje viro as minhas costas a tudo o que te envolve. Amanhã posso voltar, mas hoje estou numa revolução silenciosa. Só o meu coração sabe o que sinto. O meu cérebro apercebe-se de como estou, esse sentimento percorre-me de alto a baixo, mas a minha boca não o consegue explicar. Quedo-me assim, muda no nosso jardim encantado. Sinto a chuva a pingar do meu cabelo e a escorrer-me pelas costas.
Quando, mesmo que por breves instantes, eu apercebo-me de uma oportunidade de que tudo volte a ser como antes, tudo cai por terra e volta ao normal. Talvez o destino tenha decidido que não nos podemos dar bem... Ou talvez tu não te estejas a esforçar o suficiente.
Eu já dei o que tinha a dar. Tu não. Tu sabes disso e eu também.
A esperança é maior que a raiva, por isso desejo-te:
Até amanhã

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