A vida é algo engraçado. Crescemos sabendo que um dia tudo o que conhecemos vai acabar, tudo a que nos habituámos um dia encontrará o seu fim, crescemos sabendo que somos finitos, que somos nada mais nada menos que pó. Pó mágico, pó eterno. Mas quando tentamos compreender mais além dessa nossa definição do que somos, quando nos perguntamos o que somos, o que queremos, onde vamos, onde desejamos ir, o que queremos viver, o que sonhamos, o que encantamos, a resposta na maior parte das vezes é um quase inaudível não sei. Porque no fundo não sabemos como vamos viver esta coisa chamada vida e que invariavelmente e independentemente das voltas que ela der, sabemos que ela tem um fim. O que importa é saber preencher o meio.
Importa saber brincar e saber quando parar e ser sério, importa saber ser criança e quando voltar a descer ao mundo dos adultos. No fundo todos queremos fazer algo com significado da nossa vida, e o que mais custa provavelmente é esta chegar ao fim e a única certeza que temos é que somos pó. Apenas isso: pó.
Queremos criar recordações, momentos, lágrimas e sorrisos. Queremos dizer que fomos às festas certas, que fizemos as melhores viagens, que vimos as paisagens mais bonitas, queremos envelhecer e poder contar histórias mágicas, histórias de sonho e magia. Queremos sentir que fomos além do que a vida permite, queremos sentir que (mesmo que por um breve segundo) voámos, tocámos o céu e soubemos quando voltar a descer. Criamos estas expectativas da vida, como a viver de modo a ser melhor que a da pessoa ao nosso lado, criamos expectativas que sabemos não poder cumprir e nunca estamos satisfeitos apesar de tudo de bom que temos na nossa vida. Somos ingratos e egoístas. Temos esta lista secreta de tudo a fazer antes de morrer, de tudo a ver antes de não podermos ver mais nada, tudo a sentir até os nossos sentidos se esmorecerem para sempre. Mas será que a vida vale a pena assim? Será que vale a pena puxar pelo limite quando o limite é a morte e o fim?
Vivemos sem certezas a não ser esta: um dia não teremos o amanhã.
Mas eu tenho outra certeza. Independentemente do que fizermos da nossa vida, nunca seremos apenas pó insignificante. Somos uma força mágica. Somos infinitos.
Importa saber brincar e saber quando parar e ser sério, importa saber ser criança e quando voltar a descer ao mundo dos adultos. No fundo todos queremos fazer algo com significado da nossa vida, e o que mais custa provavelmente é esta chegar ao fim e a única certeza que temos é que somos pó. Apenas isso: pó.
Queremos criar recordações, momentos, lágrimas e sorrisos. Queremos dizer que fomos às festas certas, que fizemos as melhores viagens, que vimos as paisagens mais bonitas, queremos envelhecer e poder contar histórias mágicas, histórias de sonho e magia. Queremos sentir que fomos além do que a vida permite, queremos sentir que (mesmo que por um breve segundo) voámos, tocámos o céu e soubemos quando voltar a descer. Criamos estas expectativas da vida, como a viver de modo a ser melhor que a da pessoa ao nosso lado, criamos expectativas que sabemos não poder cumprir e nunca estamos satisfeitos apesar de tudo de bom que temos na nossa vida. Somos ingratos e egoístas. Temos esta lista secreta de tudo a fazer antes de morrer, de tudo a ver antes de não podermos ver mais nada, tudo a sentir até os nossos sentidos se esmorecerem para sempre. Mas será que a vida vale a pena assim? Será que vale a pena puxar pelo limite quando o limite é a morte e o fim?
Vivemos sem certezas a não ser esta: um dia não teremos o amanhã.
Mas eu tenho outra certeza. Independentemente do que fizermos da nossa vida, nunca seremos apenas pó insignificante. Somos uma força mágica. Somos infinitos.
Maria,
ResponderEliminarDesejo que o Ano Novo que se aproxima adorne o lado esquerdo do seu peito - o coração - na concretização dos seus doces sonhos.
Um laço e, um beijinho saudoso de mim para si.
Ana