Quando se parte à descoberta do Mundo, pensamos que, por vezes, não iremos gostar do que vamos ver ou do que iremos encontrar. Mas por outras surpreendemo-nos e até gostamos da experiência e quando ela chega ao fim a Dor é tudo o que encontramos no nosso coração.
A Felicidade vai embora dando lugar a um vazio despedaçante e a umas Saudades torturantes. E então contamos os dias do nosso sofrimento (dia 4 agora) e vemos que a pouco e pouco a Felicidade volta e oferece-nos memórias dos melhores momentos que passámos e obriga-nos a sorrir a esses momentos e à Esperança de um reencontro.
E é nessa parte da aventura que eu parei. Na Esperança.
E o meu dia-a-dia continua, agora na rotina que foi quebrada por quinze dos melhores dias da minha vida e que suavemente recomeça. Mas agora numa cidade deserta e abandonada pelo Verão e pelas férias em que algures uma habitante sorri quando pensa naqueles dias e apercebe-se que eles também nunca a irão esquecer.
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