02 abril 2013

Estive Desaparecida, True

Mal voltei de Andorra (depois escreverei sobre isso), fui logo para o Algarve passar a Páscoa, logo não passei por aqui. Passei a segunda semana a dormir dias inteiros, sem exagero... No meio desta confusão toda, outra pior se passava. 
Antes da viagem, nuns anos de uma amiga minha, o R. (sim, o irmão do melhor amigo do António e meu amigo, pensava eu) espetou-me um beijo, e eu passei-me. Limpei a boca, afastei-o e disse "Que nojo R! O António não vai gostar nada!" mas depois rimo-nos. Não que isso desculpasse o que se passou, mas para não ficarmos ali em modo awkward.
Depois da festa estive com o António e quis-lhe contar logo, não queria que isto se soubesse e as pessoas começassem a achar que eu estava como antes. A meter-me com quem não devia. Aliás, nem por muito mal que eu estivesse eu era capaz de trair! Não sou/fui boa amiga/pessoa, mas estou tão orgulhosa de tudo o que tenho conquistado e nunca iria estragar isso pelo R! É só dos rapazes mais convencidos, mulherengos e irritantes que conheço, mas consegue ser muito bom amigo...
O António ficou chateado, levou-me para um sítio sossegado e a única coisa que disse o caminho todo foi: "Espero que não te estejas a fazer de vítima!"
Mal parou o carro, comecei a ficar sem ar, abri a porta e saí do carro. Comecei a chorar, chorei tanto que fiquei exausta. Ele acreditou em mim, e eu contei-lhe tudo o que queria contar sobre mim. Ele já sabia, o menino R. já tinha tratado disso... Voltei para a festa, porque a Laura me tinha ligado a chorar por causa do Gonçalo. Quando cheguei eles estavam a conversar então fui fazer o mesmo com o R. Disse-lhe que não lhe competia estar a falar sobre aquela fase e aquela noite da minha vida, devia ser eu! Tudo o que me respondeu foi que no fim disse ao António que eu já não estava assim e que era uma miúda espetacular, para eu perguntar à Francisca.
Em Andorra, não me falou uma única vez, e soube pela Laura que afinal o que ele tinha contado à Francisca era que o António só se tinha interessado por mim quando o R. tinha dito numa noite de Poker que eu me atirava a todos. Primeira mentira logo aí. Segunda, o António não vai jogar Poker com ele desde Setembro.
Terceira, quarta, milésima mentiras: tudo o que envolve o R! Só faz porcaria, e mete-se em porrada e escândalos. 
Apesar de tudo escrito em cima, a Laura acha que inventei a história do beijo tudo por que não lhe contei logo! Conhece-me há 17 anos e prefere acreditar em alguém que ela sabe ser mentiroso. 
Custou-me ninguém acreditar, mas no fim acalmei-me e apercebi-me que a única pessoa cuja opinião sobre este assunto verdadeiramente conta, acredita em mim e isso basta-me.

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