21 fevereiro 2013

Alegrias do Lar

Há-las em todas as casas, matam de riso jovens e graúdos, estão sempre risonhas e felizes. São adoráveis e nunca crescem. Eu não fui uma delas.
A minha irmã por outro lado, parece que ainda só com o seu ano de vida já é a alegria do lar e da rua. Passa na rua por alguém e é capaz de berrar "olá" a quem estiver atrás, ou de dar um high five a um completo estranho, mandar beijinhos e dizer adeus enquanto na sua cara o sorriso não se apaga, nunca!
Eu por outro lado fui sempre calma, quieta, não dava beijos a ninguém e de memórias que tenho acho que chorava mais do que ria, mas estas também não são muito fiáveis, por isso não garanto esta última parte.
No entanto, ouço inúmeras vezes "porque é que a tua irmã não pode ser como tu?" e a única coisa em que consigo pensar é como eu gostava de ter sido como ela, talvez com a excepção do facto de ela nunca, mas NUNCA, estar quieta num lugar a brincar. Qualquer coisa nova que apareça num sítio e que ela tenha a certeza que não estava lá antes, é objeto de toda a sua atenção e ela não descansa enquanto não o tiver na mão ou, mais precisamente, na boca.
Apesar de ser minha meia-irmã e de só a ver de vez em quando e de termos 15 anos de diferença, sei que quando ela crescer vamos ter das melhores relações de sempre. OK, e daí se calhar não, visto que vou ter quase idade de ser mãe dela, ou muito provavelmente já vou ter filhos quando ela tiver a minha idade, still vai ser giro.
15 de Abril de 2012

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