
Que se lixem as poesias. Os textos bonitos. As histórias encantadas. Que se lixem as princesas e as fadas. Que se lixem os finais felizes. O mundo não é bonito, nem feliz na sua generalidade. A vida não é fácil, nunca ninguém disse que era. Mas também ninguém me disse que era tão difícil. A vida também não é bonita. Nem tão pouco feliz. A vida é dia. É noite. É qualquer altura onde existe ser. Onde pode ser. Onde tem de ser. A vida é morte lenta. É sorrisos. É flores. E é um montão de coisas bonitas que sem as coisas feias não seriam bonitas. E a vida é isso. É morte lenta. É o outro lado do dia sem ser noite. É a tristeza. As lágrimas. E um montão de coisas feias. A vida é tudo. E quase nada. Tão pouco que não chega a nada.
*O texto não é meu. Encontrado por aí nas gavetas do mundo. Gostei dele.
Maria,
ResponderEliminarO seu texto denota um ónus emocional intenso expresso de quem o redigiu e, simultaneamente a maturidade de quem o apreciou e, apostou apesar da tenra idade – a Maria-.
Também o apreciei, confesso. No entanto, e, na minha humilde opinião entendo a “Vida” como um palco de emoções e, protagonizá-la de acordo com os nossos princípios e, convicções é a maior das comoções.
Ana
Ana,
ResponderEliminarconcordo com o que disse sobre a vida ser um palco de emoções. Penso, então que a pessoa que escreveu este texto estaria a passar por um mau bocado.
Posso dizer também que eu não estou, mas apesar de ainda ter muito tempo da minha vida para aproveitar, eu própria já passei muitos maus bocados, talvez por isso tenha sentido uma ligação com este texto.
E por vezes os nossos princípios falham, é verdade e aí sentimo-nos desamparados.
Maria
MEU DEUS! eu li o texto e fiquei de boca aberta a pensar que tinhas sido tu! depois e que percebi q nao. De qqer maneira...boa puto!
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